segunda-feira, 17 de março de 2014

Abraça-me, poeta!

Abraça-me poeta,
E consola minha dor com a tua rima.
Tuas palavras me afagam a testa
e me embalam como um acalanto.
Abraça-me e deixa-me chorar
as minhas penas contra o frio metal
da tua efígie.

A lágrima traz com ela
um pouco do mar às tuas costas...

(Sandra Goraieb, Paulínia, março, 2014)

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