A cabeça é como uma caverna onde os sons ecoam.
Meus pés pesam toneladas.
Sinto náusea e minhas entranhas falam uma língua estrangeira.
A desilusão cronificada, a desesperança diuturna e pontual.
Flutuo numa realidade suspensa
onde a indiferença contrasta com a gravidade
freando o tempo.
Minha pele não me serve mais e respirar
é uma façanha.
A avalanche de ideias impede qualquer ação.
Pulso, pulso, pulso...
Sinto a tensão crescente, subindo como lava até a explosão final.
Depois silêncio e vazio.
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