A Lua escancara um sorriso amarelo, sardônico,
Entre as folhas do flamboyant sem flores.
Me olha de cima, prepotente.
Ah, Lua abusada, você não é nada!
Só pó e pedras num mar de tranquilidade.
E seu brilho emprestado mÃngua.
Nada como a minha alma
Que bole e freme, que sofre e pena,
E paciente sonha esperando o sol.
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