
No domingo vai ser o dia das mães.
Mas não é o dia de todas as mães.
Pode parecer estranho imaginar que uma mãe possa maltratar seus filhos.
Pode parecer estranho que uma mãe possa abandonar seus filhos.
Mas infelizmente não é tão raro assim.
Mães não são iguais.
Mães são antes de tudo pessoas, mulheres. E depende da pessoa, da mulher que está dentro daquela de mãe o perfil que esta mãe vai ter.
Depende de seus interesses, de suas prioridades, de suas necessidades.
Se mãe é ser uma artista.É como um papel em uma peça. Vai depender do talento do artista, mas também de suas experiências, de seu empenho, de sua dedicação, de seu compromisso, de seu tempo.
Achei importante colocar o tempo. Porque para ser mãe é necessário tempo. Esta coisa de que é a qualidade e não a quantidade é um argumento bem fraquinho. Para ser mãe é preciso qualidade e quantidade.
É preciso talento para ser mãe. Algumas de nós tem mais, outras tem menos. De todas as características necessárias, talvez esta seja aquela que menos depende da vontade, é inata, mas ao contrário dos palcos, esta é perfeitamente contornável se as outras estiverem presentes.
É também preciso empenho, ser mãe é trabalhoso e nada fácil. O filho é alguém em constante evolução e necessita de um adequamento contínuo, uma interação contínua entre os seus limites e as necessidades deles. O limite de fato existe e não pode ser ignorado ou subestimado, senão o peso se torna insuportável e a maternidade um fardo.
Mas o que torna uma mãe de fato mãe é o compromisso. É saber que se é mãe e que aquele vínculo é para sempre e que deve ser o melhor que se possa oferecer.
Se você é mãe de verdade, domingo vai ser seu dia. Um dia para quem merece.
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