Ontem estive com amigas antigas, de infância.
Destas que lhe conhecem desde sempre e que a vida dispersa como poeira antes da tempestade.
E que surpeendentemente você descobre, que as afinidades antigas são tão arraigadas em você, que brotam naturalmente, sem esforço e lhe aproximam delas como se você se aproximasse de si mesma.
Cada uma com sua história de vida, suas alegrias, suas vissicitudes, suas dores e seus prazeres, suas crenças e seus medos, tão diferentes e tão próximas. Um mosaico de experiências únicas e ao mesmo tempo, coletivas.
Não, não somos perfeitas. Nenhuma de nós.
Temos todas nossos fantasmas, mais ou menos vivos, temos nossos sonhos, mais ou menos impossíveis. Somos mulheres, com TPMs e climatérios mais ou menos evidentes. Somos vivas. Somos gente...
Passamos juntas algumas horas.
As risadas e as lembranças permeando os dias de agora, fluidas e frescas como um riacho lavando a alma.
E a alma saiu limpa e leve, olhando um mundo mais luminoso.
E não era um olhar "da janela", mas um olhar no espelho.
Obrigada por vocês existirem: Otilia, Patrícia, Arminda (que veio de longe), Ana Maria, Tania, Renata, Deborah, Desirée,... e as que não estavam lá, mas era como se estivessem.
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