Eu gosto do vento.
O vento frio, aquele que soprava na minha infância e que soprou nos últimos dias.
Parece que torna o ar perceptível quando respiramos.
Eu gosto do farfalhar das folhas nas árvores, da dança frenética daquelas secas no chão. É como se voltassem à vida. Uma segunda chance.
O vento infla minhas velas interiores, me carrega.
É uma promessa.
É uma lembrança nas minhas asas de um vôo ancestral.
É o vento que sustenta e impulsiona.
Acaricia, castiga, flagela.
Eu gosto do vento e de suas possibilidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário