O sol vem empurrando o dia pelo vão da minha janela.
Eu olho a luz que invade o quarto com a indiferença dos anestesiados.
A perda recente e brusca do amigo me trouxe de novo a consciência da futilidade do todo. E me fez pensar no que é real e no sentido de existir. Passamos o tempo como mariposas na luz, iludidos pelo fogo fátuo de um futuro inexistente.
Eu choro a dor da consciência do vazio.
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