O vento assobia pela fresta da porta.
Promete um dia fresco, quase frio.
Menos mal que o sol esquenta o chão
e o céu claro nos faz voar o pensamento.
Dias de esgotamento, esses, sem clemência.
O corpo, não tão jovem, dá sinais claros
de cansaço e desalento.
Sem refrigério,
resiste a alma, ainda que torta,
Encurvada pelo peso da existência.
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