Às vezes o que vejo não existe.
É uma armadilha da mente,
Uma justificativa plausível,
Uma fuga,
Imaginação.
Às vezes me desilude,
às vezes, não.
Vejo formas nas nuvens:
Dragões, tigres, coelhos…
Vejo olhos nos faróis dos carros,
E rostos nas tomadas
Que, às vezes, sorriem para mim.
Vejo sujeitos nas folhas secas,
Borboletas, mulheres, dançarinos…
Vejo o que não está, mas que eu crio,
Como uma pequena deusa entediada.
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