As saudades que sinto são difusas e muitas vezes indescritíveis. São sentimentos que estão ligados às coisas comuns, às tarefas cotidianas, ao ato de viver. Neles residem uma infinidade de fantasmas amorosos e a estranha sensação de que ali permanecem: palpáveis, reais, solidários, na transparência dessa presença-ausência.
Talvez isso seja a saudade: a ausência que é presença.
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