sábado, 6 de abril de 2019

Ambiguidade

Hoje me acomentem sentimentos ambíguos.
Ao mesmo tempo reconheço em mim força e fragilidade.
Gostaria de estar longe, e ao mesmo tempo faço planos para o trabalho.

Planto flores e não sei se verei suas cores.
Vejo o mapa mundi e meu horizonte se alarga.
De plana, a terra torna-se redonda.
E gira rápido sem que eu perceba.

Abril vem, e neste hemisfério o dia encurta.
E eu queria o céu de Maio em Roma
e papoulas vermelhas nos campos de trigo.

Meu peito dói às vezes...
dor pungente, afiada e surda.
Meu peito sim,  é plantado na terra
com raízes de cipreste.

Minha mente, ao contrário, cavalga
num galope livre as nuvens no céu.
Encontra soluções no impossível.

Eu espero por algo que não sei
como por um diagnóstico pendente.
A vida escorre
e escapa.

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