domingo, 11 de fevereiro de 2024

Afogada

Hoje eu quero a benção da água morna, quase fria, para acalmar a neuralgia que me queima a alma. A onda calma marcando a respiração. Não há silêncio dentro. A tristeza grita, atordoa. A lágrima pesa como mercúrio líquido enquanto a consciência voa rumo ao infinito. A rima é fraca e pobre como o espírito. A banheira enche devagar me fazendo leve como não sou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário