terça-feira, 31 de março de 2009

Un Zero che conta!

Foi num trem que partia de Gênova para Domodossola rumo a Monte Carlo que conheci Luigi. Era loiro arruivado, uma cor estranha e inusitada, bergamasco mas falante como um napolitano. Luigi e seus amigos que andavam a Barcelona de férias, em um trem superlotado, todos apertadíssimos no corredor do vagão de 2º apesar dos nossos europasses de 1° classe.
Gigi, como chamavam seus amigos, estava curioso sobre nós. Duas meninas brasileiras (eu tinha 21 e minha irmã 18 anos), que bombardeou de perguntas sobre toda uma lista de jogadores de futebol que estavam na Itália naqueles primeiros anos oitenta. Era 1984 e o indefectível Falcao (sem til) era o "Rei de Roma".
Naqueles anos o futebol me interessava pouco ou nada.
Não me lembro mais do sobrenome de Luigi, mas me lembro de sua cara divertida e de dizer que era um grande fã de um tal Renato Zero. Me disse que me enviaria os K7s para minha casa no Brasil. E o fez de verdade.
Nunca pude agradecer ao Luigi por aquela descoberta nem pelo eu carinho, então fica aqui meu obrigada tardio e as canções de Renato Zero "I migliori anni della nostra vita", "Il Cielo", "Amico",...







Grazie di cuore, "sorcino"! Forse direbbe Trilussa che questo è un Zero que vale.

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