Tenho dentro de mim uma tristeza profunda. Uma espécie de nostalgia de algo que não vivi, tempos que não são meus.
Quase como se eu pudesse sentir o sol da tarde da imagem amarelada de uma tarde de outros séculos.
Tenho dentro de mim este peso abissal. Um buraco negro que me suga. E me faz menor que um ponto onde tudo converge e soterra.
Os sonhos se esfarelam ao contato com a realidade, anti-matéria.
E morro, assim como nasci, em insignificância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário