Os alunos apressados caminhavam a passos largos, distraídos em seus smartphones. Só poucos se davam conta dos ipês.
Imensamente brancos, como se tocados por uma magia antiga, refletindo o sol. Ou como se trouxessem memórias da infância, onde o algodão fazia as vezes de neve num verão que deveria ser inverno.
Agora é inverno, mas não há neve, só flores.
Flores brancas, imaculadas, nas majestosas árvores do campus. E os alunos, perdidos em seus mundos virtuais não são capazes de entender a sua fugaz existência. Nem a das flores.
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