Falo muito para abafar o som
da lágrima que escorre ensurdecedora.
Para cobrir o som do sangue que pulsa em minhas veias
e as ideias que saltam em minha mente.
Falo para não me perguntar o por que das coisas, e descobrir
que não há sentido em nada.
Que tudo é fútil e ilusório, como uma piada de mau gosto.
Falo muito porque tenho muitos silêncios dentro.
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